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Veja os deputados contra o endurecimento da progressão de pena

Apesar de a Câmara dos Deputados ter aprovado com ampla maioria o endurecimento das regras de progressão de pena para criminosos condenados por crimes hediondos, líderes de facções e chefes de milícias, parlamentares de partidos de esquerda votaram contra a proposta. 

+ Crimes hediondos: Câmara aprova exigência de cumprimento de 80% da pena em regime fechado

Com 334 votos a favor e 65 contrários, a medida registrou resistência de deputados do PT, Psol, PV, Rede e Avante, que votaram majoritariamente contra a proposta. O projeto determina que esses criminosos cumpram 80% da pena sem direito à liberdade condicional.

Veja abaixo os deputados que votaram contra a proposta:

  • Airton Faleiro (PT-PA)
  • Alencar Santana (PT-SP)
  • Alfredinho (PT-SP)
  • Ana Pimentel (PT-MG)
  • André Janones (Avante-MG)
  • Bacelar (PV-PA)
  • Bohn Gass (PT-RS)
  • Carlos Veras (PT-PE)
  • Carlos Zarattini (PT-SP)
  • Carol Dartora (PT-PR)
  • Célia Xakriabá (Psol-MG)
  • Chico Alencar (Psol-RJ)
  • Clodoaldo Magalhães (PV-PE)
  • Denise Pessoa (PT-RS)
  • Dilvanda Faro (PT-PA)
  • Dimas Gadelha (PT-RJ)
  • Erika Hilton (PSol-SP)
  • Erika Kokay (PT-DF)
  • Fernanda Melchionna (Psol-RS)
  • Fernando Mineiro (PT-RN)
  • Flávio Nogueira (PT-PI)
  • Florentino Neto (PT-PI)
  • Glauber Braga (Psol-RJ)
  • Guilherme Boulos (Psol-SP)
  • Helder Salomão (PT-ES)
  • Ivan Valente (Psol-SP)
  • Jack Rocha (PT-ES)
  • João Daniel (PT-SE)
  • Jorge Solla (PT-BA)
  • José Guimarães (PT-CE)
  • Joseildo Ramos (PT-BA)
  • Josias Gomes (PT-BA)
  • Juliana Cardoso (PT-SP)
  • Kiko Celeguim (PT-SP)
  • Lenir de Assis (PT-PR)
  • Leonardo Monteiro (PT-MG)
  • Lindbergh Farias (PT-RJ)
  • Lindenmeyer (PT-RS)
  • Luiz Couto (PT-PB)
  • Luiza Erundina (Psol-SP)
  • Luizianne Lins (PT-CE)
  • Marcon (PT-RS)
  • Maria do Rosário (PT-RS)
  • Nilto Tatto (PT-SP)
  • Padre João (PT-MG)
  • Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ)
  • Pastor Isidório (Avante-BA)
  • Patrus Ananias (PT-MG)
  • Paulão (PT-AL)
  • Paulo Guedes (PT-MG)
  • Pedro Uczai (PT-SC)
  • Professor Reginaldo (PV-DF)
  • Professora Luciene (Psol-SP)
  • Reimont (PT-RJ)
  • Rogério Correia (PT-MG)
  • Rui Falcão (PT-SP)
  • Sâmia Bomfim (Psol-SP)
  • Tadeu Veneri (PT-PR)
  • Talíria Petrone (Psol-RJ)
  • Tarcísio Motta (Psol-RJ)
  • Túlio Gadelha (Rede-PE)
  • Valder Loubert (PT-MS)
  • Vicentinho (PT-SP)
  • Welter (PT-PR)
  • Zeca Dirceu (PT-PR)

A proposta endurece regras para crimes hediondos 

A nova redação altera a Lei de Execução Penal e estabelece que condenados por crimes como latrocínio, feminicídio, estupro e homicídio qualificado só poderão progredir de regime depois de cumprirem pelo menos 80% da pena.

A votação, celebrada por parlamentares da segurança pública como um marco contra a impunidade, também escancarou o distanciamento de setores da esquerda em relação às demandas por mais rigor penal.

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O projeto aprovado também veda a concessão de livramento condicional — instrumento que permitia a saída antecipada da prisão — nos casos abrangidos pela nova regra, fechando brechas jurídicas que, na avaliação de especialistas da área penal, vinham sendo exploradas para beneficiar criminosos perigosos.

 “O PT e o Psol, majoritariamente, mostraram mais uma vez de que lado estão: não é do lado das vítimas, não é do lado do cidadão de bem, mas do lado do criminoso”, criticou o líder da oposição na Câmara, Zucco (PL-RS). Para o parlamentar, a esquerda continua “protegendo quem mata e desprezando a vida”

Com a aprovação na Câmara, o projeto segue agora para o Senado Federal. A expectativa da oposição é de que a proposta avance rapidamente, sem alterações que flexibilizem o texto. Líderes da oposição já articulam apoio entre os senadores e prometem manter a mobilização popular para garantir a sanção do projeto como foi aprovado na Câmara.

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