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Vereador de Joinville chama Pará de ‘lixo’ e propõe restringir migração de nordestinos

Projeto de Mateus Batista tenta criar barreiras contra migrantes internos e gera reação por xenofobia

Vereador Mateus Batista em registro nas redes sociais

Vereador Mateus Batista em registro nas redes sociais –

O vereador Mateus Batista (União Brasil), de Joinville (SC), voltou a causar polêmica nacional ao defender um projeto de lei que pretende restringir a migração de pessoas vindas do Norte e Nordeste para a cidade. Durante sessão da Câmara do Vereadores, no dia 25 de agosto, ele chegou a afirmar que o “Estado do Pará é um lixo”, declaração que provocou forte reação de parlamentares, lideranças políticas e entidades da sociedade civil. A fala de Batista não só reforçou o tom de ataque contra migrantes internos como também foi classificada por juristas como discriminatória e passível de responsabilização penal.

O texto apresentado pelo vereador sugere que novos moradores precisem comprovar residência em até 14 dias após a mudança, sob pena de não poderem permanecer “legalmente” em Joinville. Para justificar a proposta, Batista afirma se inspirar em um suposto “modelo alemão” e alega que Santa Catarina estaria “pagando a conta duas vezes”: primeiro ao contribuir com a arrecadação federal e depois ao absorver migrantes de estados que ele classifica como “mal administrados”. Em suas redes sociais, chegou a escrever que, sem esse controle, “Santa Catarina vai virar um grande favelão”.

Durante o discurso em plenário, Batista ampliou os ataques e citou dados do Censo para embasar suas críticas: “Belém tem 57% da sua população favelizada. Estou falando da forma como o Estado é governado. Esse fluxo migratório está sendo pressionado novamente por causa de estados mal geridos no Norte e Nordeste. O Estado do Pará é um lixo”. A declaração repercutiu imediatamente e passou a ser associada a práticas de xenofobia e estigmatização de regiões inteiras do país.

Leia a matéria completa no Portal ICL Notícias.


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