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vereador evangélico atua na luta contra o antissemitismo

O aumento do antissemitismo no Brasil, entre 2022 e 2025, foi de 350%, segundo a Confederação Israelita do Brasil (Conib), impulsionado pela guerra iniciada com os ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro de 2023.

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A situação alarmante tem, no entanto, mobilizado uma série de autoridades, cidadãos e representantes da sociedade civil na luta contra a intolerância. Muitos evangélicos, como o vereador do Rio de Janeiro, Marcos Dias (Podemos), têm atuado nesta causa.

“Como pastor evangélico, vejo essa luta também pela ótica da fé”, afirma Dias a Oeste. “A fé cristã tem raízes no judaísmo. Defender o povo judeu é, também, honrar a origem da nossa fé. Os evangélicos têm um papel essencial nessa missão: ensinar a verdade, promover o respeito e não se calar diante do ódio.”

Um grupo formado por ele e vereadores como Pedro Duarte (Novo) e Carlos Bolsonaro (PL), tem colaborado com iniciativas do seu colega de Câmara Municipal, Flávio Valle (PSD), de origem judaica, em projetos como o que instituiu o Dia Municipal de Combate ao Antissemitismo e também o da Frente Parlamentar de Combate ao Antissemitismo.

Em maio, logo depois da solenidade que comemorou o 77 anos de Israel e homenageou a sobrevivente do Holocausto, Liliana Syrkis, falecida em fevereiro, Dias e Valle se colocaram na frente da entrada da Câmara.

Eles, ao lado de seguranças, ajudaram na proteção contra um ato de manifestantes que usavam camisetas em apoio ao Hamas e pedindo o rompimento com Israel.

“A reação deles foi de provocação, exaltando uma organização terrorista que comete assassinatos e prega o antissemitismo”, lembra Dias. “Nossa resposta foi imediata, de repúdio, e está registrada em vídeo nas redes sociais.”

Luta contra o antissemitismo no Rio de Janeiro

Dias também tem participado de iniciativas e eventos organizados pela Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro. Para ele, é fundamental a realização de campanhas que esclareçam sobre os perigos deste discurso de ódio.

“Políticas públicas com foco na educação e na conscientização são decisivas”, observa o parlamentar.

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“Precisamos ensinar, desde cedo, o que foi o antissemitismo e o quanto ele feriu a humanidade. Mostrar como discursos de ódio começaram silenciosos e terminaram em tragédias. Esse é um compromisso que deve ser assumido por todos.”

Ele acrescenta.

“Combater o antissemitismo é defender a vida, a liberdade e a dignidade humana. E é exatamente isso que vamos continuar fazendo.”


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