Presa novamente, em 14 de julho, a dona de casa Vildete Guardia, 74, precisa de um andador para se locomover na Penitenciária Feminina de Santana (SP).
Vildete voltou ao regime fechado, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), devido à violação de cautelar, a qual o advogado justificou ao STF. A mulher foi condenada a 14 anos de cadeia, pelo 8 de janeiro.
Na prisão, Vildete divide a cela com outra detenta comum, informou a defesa dela a Oeste.
A produtora rural Paula Felipe, filha da dona de casa, lamentou a situação. “Da primeira vez, devolveram a minha mãe em uma cadeira de rodas”, disse, ao mencionar que a mãe estava em tratamento médico. “Ela teve episódios de incontinência urinária súbita, que estava sendo investigada, mas, agora, ficou tudo pelo caminho.”
Vildete Guardia tem doenças


Há meses, Vildete luta contra uma trombose. Além disso, recentemente, a mulher foi acometida por problemas neurológicos, em virtude dos abalos psicológicos decorrentes do 8 de janeiro.
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Antes de obter prisão domiciliar pela primeira vez, Vildete ficou presa nove meses. Durante o período, ela emagreceu 40 quilos.
Leia também: “A farsa escancarada do 8 de janeiro”, reportagem publicada na Edição 282 da Revista Oeste
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