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Virada no tempo e frente fria geram temporais com ventos de até 90 km

A intensificação de uma área de baixa pressão, a atuação de um cavado meteorológico em níveis médios da atmosfera e o avanço de uma nova frente fria devem promover novamente a virada no tempo em todo o Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (22). Ainda durante a madrugada e início da manhã, as pancadas de chuva começam a ganhar força e se espalhar pelo estado. No decorrer das horas seguintes, há risco de chuva forte e até mesmo temporais, acompanhados por fortes rajadas de vento, descargas elétricas e queda de granizo. As áreas de maior atenção percorrem o sudeste e o extremo sul gaúcho, onde o cenário é de perigo extremo para temporais com volumes expressivos. Nas demais regiões da campanha, fronteira oeste, região central e costa doce, o risco também permanece elevado para a ocorrência de temporais com raios, ventos e granizo. Em toda a metade sul do estado, haverá condições para rajadas de vento de até 90 km/h, não sendo descartada a ocorrência de microexplosões ou tornados em alguns pontos.

Entre Santa Catarina e o Paraná, o dia ainda deverá ser de tempo mais aberto e com apenas algumas variações de nebulosidade. O destaque deverá girar em torno da circulação de ventos oriundos do interior do continente em ambos os estados. Na parte da tarde, o calor ganha força entre o interior catarinense e paranaense, na medida em que os índices de umidade relativa do ar despencam. Algumas cidades do norte paranaense, entre as regiões de Londrina e Paranavaí, podem registrar temperaturas na faixa dos 35ºC. Venta bastante também entre o oeste paranaense e o interior catarinense, com rajadas que podem chegar a 70 km/h ao longo do dia, apesar da chuva.

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No Sudeste, o predomínio será de tempo firme em praticamente todos os estados da região. Ao longo do dia, o sol aparece entre nebulosidade variável, e, juntamente com a circulação de ar quente, conduz o aumento dos termômetros. Na parte da tarde, o calor segue sendo destaque entre o estado de São Paulo e boa parte de Minas Gerais, com máximas registrando índices na ordem dos 35ºC sobre o norte e noroeste paulista. Além do calor, o ar seco segue preocupando durante as horas mais quentes, com a umidade relativa do ar variando entre níveis de atenção e alerta. Entre o noroeste paulista e o triângulo mineiro, o cenário é de emergência para índices de umidade abaixo de 12% durante as horas mais quentes.

Excepcionalmente, em algumas cidades do litoral norte do Espírito Santo, por conta da circulação de umidade marítima incidente sobre o continente, haverá condições para chuva fraca isolada no período da tarde.

Enquanto no Centro-Oeste, o destaque também deve continuar sendo a condição de tempo firme e seco, com calor intenso ganhando força no decorrer do dia. Cuiabá segue sendo destaque dentre as capitais, com máximas que podem alcançar os 40ºC à tarde. Campo Grande também deve apresentar temperaturas significativamente elevadas durante o dia. Em praticamente toda a região, a umidade relativa do ar despenca durante as horas mais quentes, registrando índices de alerta – abaixo de 20%. O risco para queimadas permanece bastante elevado, especialmente em áreas mais vulneráveis. Em comparação ao dia anterior, as áreas inseridas dentro do alerta de emergência – com índices abaixo de 12% – aumentaram, percorrendo boa parte da metade leste de Mato Grosso, praticamente todo o estado de Goiás, extremo norte de Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal.

Já no Nordeste, a entrada de umidade vinda do oceano sobre o continente continua realizando a manutenção da chuva sobre a costa leste. As pancadas mais expressivas devem cair entre o litoral de Sergipe e de Pernambuco, onde há risco de chuva forte no decorrer das horas. Ainda assim, também pode chover de maneira isolada no litoral da Bahia, da Paraíba e do Rio Grande do Norte, com pancadas de chuva fraca a moderada intensidade. Por outro lado, o interior nordestino segue com predomínio de tempo aberto, calor e baixa umidade do ar. Entre o sul do Maranhão, do Piauí e o oeste da Bahia, os índices de URA devem ficar abaixo de 20%.

E no Norte, as instabilidades seguem concentradas entre o norte do Amazonas e Roraima, ainda associadas à presença de umidade na atmosfera local. Pode chover de maneira isolada no sul amazonense e também algumas áreas da divisa com Rondônia. Entre o Amapá e o litoral do Pará , a atuação da zona de convergência intertropical (ZCIT) deve promover novamente a formação de instabilidades, com risco de chuva forte isolada ao longo do dia. Por outro lado, sul do Amazonas, boa parte do centro-sul do Pará e Rondônia seguem com predomínio de tempo firme e alerta de baixa umidade do ar à tarde.

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