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Você ainda é um escritor melhor do que o ChatGPT, aponta estudo

Um estudo publicado nesta segunda-feira (28) comparou a produção literária feita por seres humanos e por ferramentas de inteligência artificial (IA), como o ChatGPT, e chegou à conclusão de que os sistemas de IA ainda não conseguem superar as capacidades humanas, por enquanto.

A pesquisa conduzida por Nina Beguš, da Escola de Informação e do Departamento de História da UC Berkeley, nos Estados Unidos, aponta que a IA generativa tem ficado cada vez mais sofisticada, com mais espaço para inclusão e pluralidade do que as versões mais primitivas desses softwares.

“Eles abriram caminho para uma compreensão mais profunda do amor e da humanidade e do que significa ser humano”, afirmou sobre o estudo publicado na Humanities and Social Sciences Communications.

Beguš partiu do mito de Pigmalião, narrado nas “Metamorfoses” de Ovídio, e pediu que humanos e IAs criassem uma história a partir de dois prompts curtos:

  • Um humano criou um humano artificial. Então esse humano (o criador/amante) se apaixonou pelo humano artificial;
  • Um humano (o criador) criou um humano artificial. Então outro humano (o amante) se apaixonou pelo humano artificial.

A ideia era justamente avaliar a capacidade da escrita básica das ferramentas de IAs, sem qualquer tipo de refino feito a partir de feedbacks de humanos.

Ao todo, a pesquisadora analisou 250 história escritas por humanos e 80 geradas por IA, revisando detalhes, julgando seus arcos narrativos e observando se eles discutiram temas como gênero e sexualidade e raça e etnia.

Os resultados mostram que os humanos foram capazes de desenvolver histórias mais ricas e variadas, enquanto as IAs entregavam versões genéricas de uma mesma narrativa, com muitos clichês e pouca tensão. “Os personagens eram planos, genéricos e desmotivados”, disse Beguš.

No entanto, versões mais recentes das ferramentas de IA, como o ChatGPT 4, foram capazes de produzir uma escrita mais inclusiva, com 25% das histórias contendo relacionamentos homoafetivos e uma delas mostrando um relacionamento poliamoroso. Apenas 7% das histórias humanas mostraram relações entre pessoas do mesmo sexo.

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